domingo, 13 de março de 2011

A doce rosa

Alguma criança estava fazendo aniversário, a mãe levou bolo e outros itens de festa. Os bolos naquela época não eram como estes que tem agora, não. Tinham por fora uma camada de glacê branco mole, quando no muito colorido com anilina e aplicado com aquele bico de confeiteiro, formando padrões limitados e de gosto duvidoso; acho que é isso, nunca entendi muito de culinária. Só que, no bolo daquele dia, havia uma rosa cor de rosa (sorry) de glacê, maravilhosa, muito bem feita, até com folhinhas verdes em volta. Que gosto teria aquela preciosidade? Eu passava o dia sonhando com balas e doces, lindos, coloridos e gostosos, comê-los em momentos únicos de felicidade naquela infância cinza de medo e aquela rosa me encantou e alegrou meu dia. Depois da cantoria, distribuíram o bolo, a classe ficou cheia e uma bagunça com a festa. Eu olhei o bolo e só restava um quarto dele, mas a rosa ainda estava lá. Então falei para minha melhor amiguinha: pede a rosa para a tia? Ela pediu, a tia pôs a rosa no pratinho dela e ela a comeu todinha.   


Um comentário:

  1. Olá,td bem?
    Menina vc escreve de um jeito que tem horas que me vejo dentro de cada palavra sua.
    Apareça mais vezes lá no meu cantinho,tá?
    Bjs!

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